Hoje iremos abordar o livro A Verdade sobre os Bebés, de Elina Ellis. Uma perspectiva animada de um irmão mais velho!

Nome	A Verdade sobre os Bebés
Marca	Editor Fábula
Local	Wook, Bertrand, Fnac
Custo aproximado	12 – 14€

Recomendado a partir dos 4 anos.

O livro permite trabalhar:

• Como imaginamos que são os bebés;
• Como são os bebés na realidade;
• Falar de sentimentos e emoções que surgem referentes a um bebé na família (pelos vários elementos);
• Preparar a chegada de um bebé na família, sobretudo organizar os mais pequenos;

Intervenção terapêutica e âmbito familiar

Um livro que pode mostrar-se muito útil para intervenção terapêutica e para utilização no âmbito familiar.

Auxilia pais e educadores a abordar a realidade de ter um bebé na família, com todas as vivências e sentimentos que preenchem uma família mas, também, falar dos desafios inerentes e que são experienciados pelos vários elementos da família. Os pais irão possivelmente manifestar frequentemente um cansaço que as restantes crianças irão notar e será importante que os adultos as ajudem a descodificar as emoções dos adultos para não serem mal interpretadas e poder gerar alguma angústia. Como tal, a chegada do bebé poderá ser desmistificada com os irmãos, também crianças, possibilitando reforçar o papel dos irmãos mais velhos como fundamental podendo ser aliados dos pais nesta nova fase da família.

Os pais poderão incluir as crianças nas rotinas diárias, incentivando a sua participação e reforçando a sua importância. Esta participação vai permitir diminuir eventuais angústias dos mais pequenos no que diz respeito à nova dinâmica familiar e reajuste de papéis, bem como, que alguns sentimentos tal como o amor dos pais se irá manter, mesmo que agora seja duplicado pelo novo membro na família.

Sugestões:

• Os adultos (pais, avós ou outros adultos significativos) poderem criar rotinas ou momentos em que as crianças possam participar nos cuidados para com o bebé e serem aliados dos pais, naquilo que for possível;
• Os pais fomentarem um momento só com a(s) outras crianças, por exemplo, quinzenal ou mensalmente, para continuarem a sentir que o seu lugar na família está “salvaguardado” e gerar tranquilidade;
• Momentos e atividades lúdicas em que quer adultos quer crianças possam exprimir as suas emoções – pela pintura, plasticina, dança, entre outras.

Boas leituras!