Suspenso e a motricidade fina!

O Suspenso e a sua relação com a motricidade fina!

A motricidade divide-se em:

  • Fina – movimentos com maior precisão, coordenação mão-olho e manipulação de um dado objecto;
  • Grossa – movimentos que relacionam o controlo corporal com a postura, equilíbrio, deslocamentos e balanço.

Quando iniciamos o movimento corporal, as primeiras tarefas de deslocação, que realizamos correspondem ao rastejar, gatinhar e agarrar-se para começar a andar.

Paralelamente surge a necessidade de agarrar o objecto – pinça, seguindo-se da sua manipulação de forma a compreender as características e propriedades.

A importância da estimulação da motricidade na primeira infância, potencia a aprendizagem o desenvolvimento da área grafo-motora, que se traduz na escrita.

Numa primeira fase, o movimento traduz-se em algumas fases, como no exemplo de manusear um lápis:

  • Agarrar o lápis – pinça;
  • Tentar manter agarrado enquanto o movimenta em cima de uma folha;
  • Risca várias vezes, aumentando e diminuindo a intensidade do traço;
  • Repetir várias vezes até mudar para outro traço;

Por volta dos 3 anos, uma das mãos vai-se tornando predominante, sendo nesta altura a identificação da criança ser destra ou esquerdina.

Aos 4 anos, o desenho da figura humana, letras grosseiras, recortar uma linha;

Aos 5 anos, a criança consegue vestir-se sozinha com relativa facilidade, um quadrado e rectângulo, como relativa facilidade.

Aos 6 anos, a multiplicidade de movimentos e tarefas é sinonimo de um bom desenvolvimento da motricidade, potenciando a entrada numa fase distinta. Permitindo a aquisição de forma ajustada das aprendizagens cognitivas, promovendo a iniciação à leitura e escrita, e adquirindo como consequente as diferentes aprendizagens escolares.

Contudo a motricidade não se prende pela primeira infância, é um processo que nos acompanha até a velhice, nesse sentido a possibilidade de estimular os movimentos, torna-se necessário com o intuito de promover a manutenção de movimentos como a pinça entre outros.

Nesse sentido apresentamos o Suspenso – Jogo de equilíbrio

Um jogo que testa a motricidade fina como a paciência, através de umas boas gargalhadas à mistura, o jogo torna-se delicioso, pela sua simplicidade.

Material

  • 37 peças
  • Base de madeira;

Orientações

  • 1 a 4 jogadores
  • 4 – 100 anos
  • Equilibrar o maior número de peças;
  • Ganha quem ficar sem peças para equilibrar;

Garantido:

  • Gargalhadas;
  • Destreza ocular;
  • Promoção da motricidade fina em qualquer idade;
  • Concentração;
  • Engenho;
  • Raciocínio lógico e estratega;
  • Garantido um bom serão para famílias!

Num contexto de intervenção é uma mais valia, tendo em conta que poderá ser usado como quebra gelo/intervenção numa sessão:

  • Formação;
  • Psicologia;
  • Terapia da Fala;
  • Psicomotricidade;
  • Educação Especial;

As áreas de intervenção, poderão ser as perturbações do desenvolvimento, perturbações de origem neurológica, demências, alzheimer, entre outras;

As vantagens que o jogo, num contexto social, corresponde a promoção das relações humanas, como também a paciência, o desenvolvimento do raciocínio lógico e estratégico, tendo em conta que necessita de analisar o jogo como os respectivos parceiros para perceber qual a próxima jogada.

A riqueza do material, ajuda nas relações entre pais e filhos, podendo ser um meio para criar uma conversa calma e tranquila, que possa abordar temas relevantes para os pais, promovendo a transmissão de valores e conhecimentos.

Somente experimentando, para saborear a riqueza do material!