Hoje falamos de Alexandre Farto, ou melhor do artista Vhils.

O artista nasceu em Lisboa em 1987, e viveu a sua infância e adolescência pelas terras do Seixal – Margem Sul. Iniciou-se na pintura aos 10 anos, e passado três anos grafitava pelas paredes e comboios.

Iniciou-se no graffiti, passando para ostencil, foi explorando várias formas de comunicar a sua arte. Iniciou-se em posters de publicidade. “Pintava-os de branco e escavava as camadas de anúncios acumulados. Experimentou voltar às paredes e esculpi-las também.”

Acaba por ir estudar para  St. Martin”s School em Londres, onde iniciou a apresentação dos seus trabalhos carismáticos, num contexto de street art, realizando retratos anónimos em paredes danificadas ou fachadas de casas devolutas.

Usamos as palavras de de Miguel Moore para descrever o seu processo criativo: “Essa forma marcante de poesia visual, exibida em todo o mundo em ambientes internos e externos, tem sido descrita como brutal e complexa, mas imbuída de uma simplicidade que fala ao âmago das emoções humanas. Uma reflexão contínua sobre identidade, sobre a vida nas sociedades urbanas contemporâneas e seus ambientes saturados, explora temas como a luta entre as aspirações do indivíduo e as demandas da vida quotidiana, ou a erosão da singularidade cultural em face do modelo dominante do desenvolvimento globalizado e da realidade cada vez mais uniforme que tem vindo a impor em todo o mundo. Ele fala de apagamento, mas também de resistência, de destruição, mas também de beleza, neste cenário avassalador, explorando as conexões e contrastes, semelhanças e diferenças, entre realidades globais e locais.”

Apresentamos algumas das suas obras, podendo também consultar outras no site, e visitarem Lisboa, que apresentam algumas nos mais enigmáticos locais.

 

 

Sites:

Vhils

Escritório de arte