Hoje iremos abordar quão importante é a prevenção e a educação sexual desde cedo.
Neste sentido, destaca-se a consulta do serviço de Planeamento Familiar (PF) em Centros de Saúde e Hospitais do Serviço Nacional de Saúde com equipas multidisciplinares disponíveis para prestação de cuidados a:
- Adolescentes;
- Mulheres em situação de risco (diabetes, doenças oncológicas);
- Homens e mulheres com indicação para contracepção cirúrgica (laqueação de trompas e vasectomia);
- Mulheres com complicações resultantes de aborto;
- Puérperas de alto risco;
- Fornecer métodos contraceptivos gratuitos aos utentes (APF).
Desta forma, com estes serviços pretende-se:
- Fomentar uma vida sexual gratificante e segura;
- Promover uma parentalidade saudável;
- Reduzir os níveis de mortalidade perinatal, bem como, problemáticas materna e infantil que possam surgir após o nascimento;
- Prevenir gravidezes indesejadas;
- Prevenir as infecções sexualmente transmissíveis (DST).
Assim, será pertinente ressalvar que a escolha do método contraceptivo deverá ter em consideração alguns aspectos, bem como alguma orientação médica. Existem variáveis a ter em atenção na escolha:

- Eficácia;
- Estilo de vida;
- Reversibilidade;
- Acessibilidade;
- Riscos para a saúde.
No seguimento do que foi referido, é de salientar alguns métodos contraceptivos existentes:

- Métodos hormonais (e.g. pílula, adesivo, implante);
- Métodos barreira (e.g. preservativos masculino e feminino, anel vaginal);
- Métodos cirúrgicos definitivos (e.g. laqueação de trompas na mulher e vasectomia no homem).
Contudo, nem todos os métodos contraceptivos para evitar uma gravidez protegem de doenças sexualmente transmissíveis (DST)!
Em particular, apenas o preservativo protege das DST’s.
Boas leituras e reflexões!