Hoje continuamos com a PDAH – Perturbação de Deficit de Atenção e Hiperactividade!
Antes de avançarmos necessitamos de fazer a diferenciação nos comportamentos que são sinalizados tanto pelos pais como pelos educadores num primeiro momento.
Segundo a revisão da Dra. Fernanda Torgal Garcia, é verificado três organizações nesta perturbação, que não independentes entre si, pelo contrário, acabam por complementar-se.
Verifica-se que nestas crianças alguns dos comportamentos surgem precocemente, por volta dos 2/3 anos, contudo devido a idade, muitos pediatras, preferem aguardar 1/2 anos, para distinguir um diagnóstico de PDAH de uma inquietude motora, tendo em conta a confusão que vai surgindo entre elas.
Iniciam nestas alturas o acompanhamento parental, por norma por um psicólogo, de forma a ajudar os pais a adquirem estratégias para lidar com os comportamentos:
- Hiperactivos/Impulsivos – tendo em conta que apresentam dificuldades em aprender com os erros, sendo mais penoso a gestão do seu autocontrole.
- Desatento – apresentam dificuldades em processar informação e uma compreensão deficitária da mesma. Não têm noção de que esta situação ocorre, mesmo confrontados.
Verifica-se que não há nenhuma criança apresenta uma só estância, acabam por se misturar. Será importante identificar a intensidade dos comportamentos/sintomas como a severidade dos mesmos, para conseguirmos realizar um diagnóstico e iniciar o acompanhamento ajustado às suas necessidades.
Neste tipo de acompanhamento será necessário termos em conta as comorbilidades que existem nesta perturbação:
- Perturbação de Oposição;
- Tiques;
- Depressão;
- Ansiedade;
- Perturbação do Sono;
- Perturbação Linguagem;
- Perturbação Coordenação Motora;
- Perturbação Aprendizagem;
Para irmos ajustando com o passar do tempo as estratégias como ajudar os pais a compreenderem os diferentes comportamentos que advém destas perturbações.
Neste sentido é relevante trabalhar-se em seis áreas distintas:
Que iremos explorar no próximo artigo.
Até lá boas leituras!